Certamente, há diversos pontos de vista sobre o voto, a política e os políticos. Alguns bem fundamentados, outros nem tanto. Deixando de lado as possibilidades, o que temos de concreto é o direito e a obrigação de escolher, de votar. Vivemos numa Democracia.
Democracia é um regime de governo em que o poder de tomar
importantes decisões políticas está com os cidadãos, quem define as
regras do jogo é o povo, geralmente por meio de representantes eleitos,
que é o nosso caso. Portanto, somos nós o povo, os maiores interessados no exercício da Democracia. Vejamos, se o povo, na sua apatia, permite a via fácil da
demagogia, do clientelismo e da corrupção, porque haveriam os políticos de seguir a via difícil da honestidade e do serviço público?
É claro que há políticos honestos, é claro que há pessoas capacitadas
para de fato representar o povo, mas só farão isso uma vez que o povo
eleja-os, e, se os eleitos não demostrarem a representatividade que
queremos, cabe ao povo obrigá-los a seguir a via da honestidade, do
trabalho, da transparência. Mas o povo somos todos nós. O povo é feito
de cidadãos. Você é um, eu sou outro. Devemos começar por nós próprios,
na individualidade, na roda de amigos, na família, na cidade, um passo
de cada vez, buscando construir uma coletividade que traga resultados. Cabe ao cidadão, impor ao sistema político uma nova ética. Quem deseja essa nova ética na política deve agir e não esperar que alguém resolva em um passe de mágica. Em 2012 vamos mudar!