O VÍDEO A SEGUIR REFLETE SOBRE ESCOLHAS. CADA COR REPRESENTA UMA ATITUDE TOMADA PELO PERSONAGEM E SUAS CONSEQUÊNCIAS.
VERDE: SE ELE NEM PEGAR A CARTEIRA.
AZUL ESCURO: SE A RECOLHER.
AMARELO: SE VERIFICAR O CONTEÚDO SEM SE PREOCUPAR COM O DONO.
AZUL: SE HOUVER PREOCUPAÇÃO EM DEVOLVÊ-LA/IMPACIÊNCIA.
ROSA: SE DEVOLVER A CARTEIRA.
O VÍDEO A SEGUIR RELATA O EXERCÍCIO DE UMA FALSA LIBERDADE - UM CAMINHO SEM VOLTAS.
A liberdade é a possibilidade de fazer aquilo que se quer e de não fazer aquilo que não se quer. Não somos livres para querer ou não querer, pois estamos expostos a situações e condições sobre as quais nossa vontade pouco ou nada pode interferir. Subjetivamente, a liberdade é o poder de escolha entre as opções desejadas. Objetivamente, é a possibilidade de escolher entre as oportunidades da vida social, sejam elas permissíveis ou proibitivas.
Temos a vocação natural de escolher somente o que pensamos ser um bem para nós. Naturalmente tendemos a agir sempre em nosso benefício. Somos, impulsionados a fazer o bem a nós mesmos, embora, em nível consciente, nem sempre saibamos o que é o nosso bem. Queremos ser livres de tudo o que nos causa mal embora não consigamos avaliar a causa do mal, queremos ser livres para alcançar tudo aquilo que julgamos ser o nosso bem, ainda que nossas escolhas, na verdade, nos afastem dele.
A liberdade se exerce dentro dos limites traçados pela lei, pelas regras, pelos costumes e pela moral. Assim, a liberdade exterior depende da sociedade em que vivemos com as suas normas rígidas ou flexíveis de conduta.
Nem sempre podemos fazer o que queremos. No entanto, podemos adequar nossa conduta às normas sociais, ou lutar para que sejam substituídas por outras mais condizentes à realidade social.
O homem é aquilo de que necessita e nada pode fazer para mudar suas necessidades reais e, sim, compatibilizá-las, quanto à sua satisfação, ao contexto sociocultural onde vive. É difícil saber o que ele realmente é, em razão da confusão de normas, valores, ideais e princípios existentes. Por isso, para ser livre interiormente, importa que ele descubra quem ele é para buscar ser o que é.
Não podemos mudar as nossas necessidades biológicas, mas podemos interferir nas necessidades impostas pela cultura e que influenciam as nossas decisões.
É preciso entender que na sociedade tudo baseia-se em convenções, quem se conscientizou de que tudo são convenções sabe como agir sem se opor desnecessariamente a elas. Afinal, a quase totalidade das pessoas necessita de convenções para viver socialmente em harmonia.
A liberdade é conquista permanente, nunca definitiva, e acontece a cada momento em que estamos conscientes das nossas escolhas e das nossas reações às circunstâncias.
Liberdade não é fazer tudo o que se quer, mas tudo o que se pode e o que se deve. A liberdade não está na vontade em si, mas no exercício da vontade segundo as conveniências e as circunstâncias para não resultar em conflitos desnecessários ou conseqüências desastrosas.
É fundamental termos bem claro em nossa mente que pior do que o cercear da liberdade é o condicionamento à escravidão.
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